Personagem Antagonista

Um antagonista, ou vilão, pode ser tão ou mais importante que o protagonista.

Afinal, quem não conhece Darth Vader? Mas muita gente nem sabe quem é Luke... Como é mesmo o sobrenome dele? Ok, tudo bem, talvez tenha sido um exemplo exagerado. Porém, você com certeza já ouviu falar em Cruela De Vil. E quem são Anita e Roger? (uma dica: os donos dos cachorros)

Quando estamos falando de um super-heroi, é muito fácil identificar o antagonista. Mas essa facilidade não é tão grande em um romance, por exemplo.

Mas, afinal de contas, será que somente pessoas podem ser antagonistas?

É exatamente por essa resposta ser um grande não, que pode ser tão complicado construir esse personagem.

As “forças antagonistas”, na verdade, podem ser os inimigos ou arquinimigos do protagonista, mas também toda e qualquer força que se opõe aos desejos e necessidades do personagem principal.

Traduzindo: uma chuva num dia que o seu protagonista queria ir pra praia é uma força antagonista.

E é exatamente por essa facilidade em se ter um antagonista que o verdadeiro deve ser criado com uma personalidade forte.

Não existe um jeito de se criar o vilão, porque ele pode vir de varias maneiras: pode ser o vilão, o “inimigo infiltrado”, o cara que originou a frase “de boas intenções o inferno está cheio”, o próprio protagonista, o mocinho que não sabe que também é o vilão, ou até mesmo uma atividade da natureza. Ele pode ser repugnante ou, quem sabe, você não possa fazer seus leitores torcerem por ele?

A questão é: não existe uma formula para um bom antagonista, mas não existe história sem um.

O antagonista é o cara que vai contra o protagonista e faz algo para atrapalha-lo. Um antagonista pode ser antagonista apenas por alguns minutos, e não a história inteira.

A construção desse personagem depende única e exclusivamente da sua história.